sexta-feira, 12 de junho de 2015

Sandice?

 Dúvidas e caos submetem-se à minha ordem,
Desorganizada, ofegante ébria.
No caminho entre guerra e paz, perdi-me.

Meus passos guinam e a música me guia,
Entoando avante e à direita.
Acredito ouvir uma voz conhecida...

És tu, deveras? Pudera, à esta hora!
Tu costumas vir se o lírio aflora.
Por fim, minha cara, vieste ou irás embora?

Tu me és familiarmente estranha,
Tu possibilitas o extraordinário.
Quem és, por que reveste-te em manha?

Foste embora, veio embora, irás agora?
Não te conheço, já te conheci.
Nunca te esqueço, dúbio permaneci...

E os sábios fizeram-se infantes.

Tua voz. se és tu que me vem
Repentina, na surdina, quieta,
Mas marcante e imponente, tu, tua voz

Tua voz de elixir, que me encanta,
Tua voz me espanta, faz-me existir,
E a nós todos sublimar-nos em pó!

E eu, só, te não entendo, minha cara.
Tu vem, tu vai, veio e irás.
Ah... insano, eu vou vou atrás.

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