segunda-feira, 8 de junho de 2015

O Pintor


Escravo de mim mesmo, andei sobre o barranco
Cavalguei pelos mares, afundei em melancolia
Faça uma ponte sobre aquele belo por do céu
Pense em algo novo, não veja se deteriorar

Aqui, do meu lado, ninguém vê o fruto perdido
Espero por ti, talvez nos cumprimentaremos hoje
Ninguém deita na praia para louvar a lua, não a sua
Mas eu estou no mar te olhando, abaixo das ondas

Então você voltou para casa? Dentro da minha mente
Ache um lugar melhor, mas você nunca vai embora
Encontrarei novamente os enigmas de nossos corações
Não adianta voltar como era antes, não para nós

Viajamos para o por, descrevemos a vista, pegamos a curva
Quanta coisa a ser feita... transformaremos em um jardim
Eles estão aqui por você? O que fez? Transformou o céu em azul?
Não tenho tempo para me desculpar, tudo foi com o suspiro
Cada cor em seus olhos, se quer posso achá-la
Chuva, grama, frio, vento, escuro, silêncio
Tanta coisa para passarmos, e passou. Quem sabe você venha
Eu desenhei o horizonte, com as cordas que me restaram
Eu desenhei o horizonte, para você segurá-lo
Eu desenhei o horizonte

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